quinta-feira, 17 de julho de 2008

UM STRADIVARIUS SOBRE RODAS

Os veículos desenhados por Ettore Bugatti e seu filho, Jean, foram os primeiros a alcançar status de obra de arte, sendo considera-dos incomparáveis pelos connaisseurs automotivos pelo mundo afora. Elegantes, refinados e com as partes mecânicas tão vistosas quanto a própria carroceria, foram vencedores nas pistas e nos elegantes boulevards franceses nos anos 20 e 30, tendo como marca registrada a grade do radiador em forma de ferradura. O tipo 57, um dos modelos mais bem-sucedidos da marca, originou o legendário Atlantic e foi construído entre 1934 e 1940. Recebeu carrocerias de diversos fabricantes independentes, como a Stelvio Cabriolet 1939 da foto, único modelo conhecido da marca no Brasil. Feito para as estradas, tem sua mecânica derivada dos veículos de pista com um motor de oito pequeninos cilindros em linha, 3.3 litros e 135 cv líquidos. O título do post não é de minha autoria; era usado pelo narrador de um antigo documentário da TV Cultura chamado "A História do Automóvel" e, desde os meus dez ou onze anos, nunca mais me saiu da cabeça.
ATUALIZAÇÃO EM 09/04/2010: O modelo acima foi o vencedor do Troféu Roberto Lee em 2001.

9 comentários:

Guilherme da Costa Gomes disse...

Luís, esse distinto automóvel abandonou o Brasil algumas semanas atrás...

Luís Augusto disse...

É...
Se tem muitos entrando, natural que outros saiam. De qualquer forma não creio que seja uma grande perda do ponto de vista histórico nosso porque ele já chegou ao Brasil na condição de peça de coleção. Pior seria perder o Rolls do Getúlio ou um Cadillac do JK.

Guilherme da Costa Gomes disse...

Sim, concordo que a perda de um carro que passou pouco mais de dez anos no Brasil seja menos "dolorida" que a perda dos Bugatti do Lee ou a Bugatti do Matarazzo. Mas que é um desfalque no acervo brasileiro, é...

Guilherme da Costa Gomes disse...

Pior seria perder o nosso Tucker! E tem gente do mundo inteiro de olho nele!

joao simonetti disse...

Esta não era a Bugatti do Matarazzo??? Pois é igualzinha a qual estava no museu dele nos anos setenta!!!!

Luís Augusto disse...

Oi Jo]ao! Não é o mesmo carro, embora a do Matarazzo também fosse uma tipo 57, salvo engano.

João Simonetti disse...

E a do Matarazzo? Foi-se por aqueles anos oitenta mesmo????

Luís Augusto disse...

Não faço idéia

Luís Augusto disse...

Guilherme, vc está enganado. Veja isso:
http://1.bp.blogspot.com/-1g8Wp7VVAzQ/TdrOJWKP5MI/AAAAAAAAInE/9BqfnZOhGOo/s1600/DSC01742.JPG