domingo, 14 de dezembro de 2008

NIRVANA SOBRE RODAS

Sempre na vanguarda do universo dos automó-veis de luxo e dos grandes esportivos, a Mercedes acabou se atrasando na missão que visava unir o me-lhor desses dois mundos: o lançamento do seu cupê esportivo de alto luxo, destinado a combater o sucesso dos Jaguar XJS e BMW série 6, lançados em meados dos anos 70. Construído de forma praticamente artesanal, a partir do chassi encurtado da Classe S de 1979, o SEC, lançado somente em 1980, aposentava o SLC e recolocava a marca no topo da sofisticação ao oferecer comodidades como bancos elétricos, ar condicionado automático e o mesmo padrão de acabamento dos luxuosos sedãs unidos a um desempenho irrepreensível, caso do modelo 500 SEC 1983 da foto, que conta com um V8 5.0, injeção eletrônica e 240 cv líquidos unido a bancos em couro azul e madeira nobre no painel e nas portas. Como tudo tem seu preço, o 500 SEC estava entre os veículos mais caros do seu tempo, mas atingiu tamanho sucesso que seu estilo teve forte influência na família SL de quarta geração, lançada nove anos depois.

5 comentários:

Chico Rulez! disse...

Linda demais! Eu me impressionei quando entrei na 1982 do Thiago e vi que tinha Air Bag, teto solar elétrico, braço elétrico pra trazer o cinto pra perto (já que ela não tem coluna B), etc.

Sensacional!

Felipão disse...

Um dos mais lindos cupês fabricado...

Adoro essa Mercedes...

Luís Augusto disse...

Chico, o bracinho elétrico realmente é uma charme. ABS e air bag são opcionais (a da foto só tem o primeiro).
Felipão, as SEC ainda podem ser encontradas por aí a preços convidativos, mas a parafernalha eletrônica é tanta que, se precisar de conserto, pode inviabilizar o negócio.

Gustavo disse...

Luis acho que a eletronica está sendo desmitificada ( é assim?)
Não deve ser impedimento para que se adquira um bom exemplar da decada de 80.
Conheco algusns especialistas que refazem modulos eletronicos, de qualquer modelo. São os novos restauradores que serão valorizados pelos amantes de carro assim como os bons funileiros.

Luís Augusto disse...

É verdade, Gustavo, mas, ainda assim, sai muito caro. Ficando no exemplo da SEC, você consegue algumas mais caídas (mas aparentemente boas aos olhos do leigo) por uns 25 mil, enquanto as impecáveis podem custar quase o dobro.