segunda-feira, 18 de março de 2013

O BRILHO DA ESTRELA

Para se contrapor à série 3 da BMW e 80 da Audi e não perder terreno no campo dos sedãs médios, a Mercedes colocou o 190E no mercado em 1982, modelo que foi muito apreciado por trazer todos os predicados da marca de Stuttgart em um pacote mais compacto que agradou em cheio os jovens bem-sucedidos da época. Mas a coisa começou a esquentar mesmo somente no ano seguinte, quando surgiu o 190E 2.3-16 da foto acima, um foguete de 185 cv, 225 km/h de máxima e 0-100 em 8 segundos - é bom lembrar que ele tinha apenas 4 cilindros - graças ao cabeçote de alumínio com 4 válvulas por cilindro, trabalhado pela Cosworth. O toque final ficava por conta da primeira invertida (para a esquerda e para trás), para que as quatro marchas mais altas ficassem dentro do H, como nos carros de competição. Considerado um legítimo puro-sangue que brilhou na DTM, o 190E trazia discretos adereços aerodinâmicos e quebrou uma tradição da marca, iniciada com o 300 SL dos anos 50, de estampar a estrela na grade dos seus esportivos, tendo a mantido no alto do radiador, como nos modelos mais sóbrios. De qualquer forma, o invocado sedã precipitou a chegada de outra legenda das Autobahnen dos anos 80, o BMW M3 do post abaixo, de 1985.

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